O Hospital de Caridade de Ijuí (HCI) sempre priorizou o tratamento qualificado e humanizado a seus pacientes, e é neste cenário, que a Maternidade do HCI vem se destacando, sendo adotadas novas rotinas de atendimento às gestantes e bebês baseadas nas Políticas de Humanização e Boas Práticas de Atenção ao Parto e Nascimento, preconizadas pelo Ministério da Saúde, nas diretrizes da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (Ihac) e Amigo da Mulher, as quais demonstram a melhoria dos indicadores de morbimortalidade maternas e perinatal.
“Quando as mulheres nos procuram, além da preocupação sobre a sua saúde e a do seu bebê, estão também em busca de uma compreensão mais ampla e abrangente da sua situação, pois para elas e suas famílias o momento da gravidez e do parto, em particular, é único na vida e carregado de fortes emoções. A experiência vivida por elas neste momento pode deixar marcas indeléveis, positivas ou negativas, para o resto de suas vidas”, explica a enfermeira obstetra gestora da Maternidade do HCI, Mariana Fröhlich Alievi.
Médica pediatra coordenadora do serviço do HCI, Tamires Fischer Lago destaca que a adoção dos critérios de humanização incluem oferecer segurança, apoio emocional e respeito aos desejos maternos, e trazem inúmeras vantagens às pacientes como redução do risco de complicações, menor uso de medicamentos e intervenções médicas, recuperação mais rápida, aumento do vínculo mãe-bebê, e ainda uma melhor percepção do processo de parto.
OHCI oferece a experiência do parto humanizado à mulher garantindo autonomia à gestante em escolher a posição que deseja assumir – seja ela em pé, cócoras, banho de chuveiro, banqueta -, a presença de acompanhante em todos os processos hospitalares, métodos de alívio não medicamentosos da dor como cromoterapia, musicoterapia, massagens com óleos, ambiente calmo e acolhedor com diminuição de luminosidade, e ainda redução das intervenções médicas como episiotomia e indução de parto sintética. Já para o recém-nascido, é priorizado o contato pele a pele imediato com a mãe, aleitamento materno na primeira hora de vida, clampeamento tardio do cordão umbilical, banho somente após as 24h de vida e o incentivo ao aleitamento materno através da proibição do uso de bicos artificiais que possam atrapalhar esse processo.
“Com o surgimento de novas evidências científicas, a prática obstétrica tem sofrido mudanças significativas nos últimos 20-30 anos, com maior ênfase na promoção e resgate das características naturais e fisiológicas do parto e nascimento. Dessa forma, os ambientes de nascimento têm sofrido modificações, tornando-se mais aconchegantes e com rotinas mais flexíveis, permitindo que a mulher e sua família possam participar e expressar livremente suas expectativas e preferências, e também a participação das enfermeiras obstétricas atuando em conjunto com a equipe médica na assistência à parturiente e ao recém-nascido”, acrescenta a enfermeira da Maternidade do HCI, Karolina Polo.
A Maternidade do HCI atende SUS, convênios e particular e conta com uma equipe completa com profissionais especializados, além de plantão 24 horas de médico obstetra e pediatra.
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