HCI realiza primeiro transplante de rins da instituição em 2023

  • 20 de abril de 2023
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O HCI, através de suas equipes cirúrgicas, realizou na última quinta-feira, dia 13 de abril, o primeiro transplante renal do ano. Coordenado pela médica nefrologista da instituição, Dra. Maria Leocádia Padilha, o procedimento foi realizado com equipes completamente compostas por profissionais do HCI, transcorrendo dentro da mais absoluta normalidade, de forma bem-sucedida e com o paciente se recuperando como esperado.

De acordo com o presidente da Instituição e membro da equipe de transplante renal do hospital, Dr. Douglas Prestes Uggeri, os procedimentos de Transplante Renal ocorrem no HCI desde 1986, chegando hoje a números superiores a 120 operações desta natureza realizadas ao longo deste período.

“Este foi o primeiro transplante do ano, mas chegamos a ter uma média de 10 à 12 transplantes por ano, tudo depende da lista de pacientes e da viabilidade de doadores, que infelizmente diminuiu muito durante a pandemia”.

O paciente transplantado na última semana, de apenas 17 anos, foi diagnosticado com insuficiência renal crônica desde os 4 meses de idade. Após tratamentos ininterruptos, no ano passado precisou se submeter a hemodiálise e avaliação de compatibilidade para o transplante renal. Não havendo compatibilidade na família para doação de rins, precisou encaminhar cadastro à Central de Captação de Órgãos do Estado e aguardar por 10 meses até que um órgão compatível estivesse disponível para a sua cirurgia.

Neste caso o que determinou a escolha do paciente para transplante foi a compatibilidade do rim disponível, de acordo com o cadastro.

Conforme explica o médico Urologista do HCI, Dr. Leonardo Bandeira, o transplante renal é feito mediante doação do órgão por compatibilidade entre doador e receptor para que haja menos chances de rejeição. São realizados exames para garantir que o doador não possui nenhuma doença que possa ser transmitida ao receptor e que o rim doado esteja em perfeito funcionamento. “Todos os exames e protocolos de segurança precisam ser realizados antes para determinar que haja as melhores condições de compatibilidade entre doador e receptor e, assim diminuir ao máximo as chances de rejeição”.

Apesar do sucesso do procedimento, a Dra. Maria Leocádia Padilha alerta para os cuidados do pós-operatório. “É preciso ter consciência de que o transplante não é a cura para o problema, mas um tratamento. Como o paciente é jovem, e o órgão doado também, a expectativa é de que, seguindo as recomendações e tomando todos os cuidados necessários, este paciente possa viver com saúde por longos anos”.

A mãe do menor que passou pelo transplante, Vera Lúcia de Freitas Lírio Silva, relata que apesar de o período de espera ser muito angustiante, o tratamento que o filho recebeu no HCI acalentou o coração materno. “Não tem explicação o carinho, a atenção e o cuidado que recebemos de todos aqui, desde os enfermeiros, que são uns anjos pra nós, até as equipes da hemodiálise e os doutores. A Dr. Leocádia nos acompanhava todos os dias. Criamos uma amizade com todos aqui. Foi Deus que nos colocou neste hospital e nas mãos de pessoas tão boas”.

Participaram do procedimento os doutores Milton Junior – anestesiologista, Ana Caetano, Antônio Casto da Silva, Robson Machado e Vinícius Pires – Cirurgiões Vasculares, Leonardo Bandeira e Gilnei Penno – Urologistas e Maria Leocádia Padilha – Nefrologista.

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