HCI incentiva o autocuidado entre colaboradores

  • 13 de julho de 2022
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A importância do cuidado com a saúde mental, de estar atento aos sinais que nosso corpo emite quando as coisas não estão muito bem, foi o tema central da roda de conversa realizada no início desta semana, no auditório do Hospital de Caridade de Ijuí (HCI). Ministrada pela médica psiquiatra, Alexandra Tonel Schröder, a ação foi organizada pelo Desenvolvimento Humano e direcionada a todos os colaboradores da Instituição de Saúde.

“Foi um momento de muito aprendizado e esclarecimentos, a maneira como definiu cada situação foi bem esclarecedora. A doutora Alexandra é uma excelente profissional, e acredito que deveríamos ter mais encontros como esse, gratidão”, comenta a encarregada pelo serviço de Telefonia, Marilei Hornung.

Cuidar de quem passa seus dias cuidando dos demais, restabelecendo a Saúde e qualidade de vida de centenas de pessoas, é um dos compromissos do HCI com o bem-estar de seus colaboradores, adotando cada vez mais estratégias, condutas afetivas e ampliando sua rede interna de suporte, equilibrando assim a técnica com a sensibilidade necessária, para que os profissionais consigam manter a saúde em dia e cumprir as atividades do cotidiano.

“As rodas de conversas em nossa Instituição têm sido de extrema importância, pois é o momento em que as equipes e profissionais param para refletir sobre assuntos extremamente relevantes tanto no cuidado aos nossos pacientes quanto também ao nosso autocuidado, porque também somos seres humanos. Conversar sobre saúde mental é também poder dividir e compartilhar com colegas qualificados acerca de assuntos do nosso dia a dia, ansiedades e sentimentos que permeiam nossa vida, que, quando compartilhados, tendem a tornarem-se mais amenos”, avalia a enfermeira gestora da UTI Neonatal e da Maternidade, Francieli Krey.

O HCI reconhece a importância de proporcionar esses espaços de conversa, uma vez que a maioria dos profissionais de saúde não busca atendimento – às vezes, não percebem processos psicopatológicos; se outra pessoa da equipe não alertar, não procuram ajuda. “Ainda encontramos preconceito ao falar em saúde mental, mesmo entre profissionais da saúde, por isso entendemos ser relevante esclarecer o quão importante é poder falar do que sentimos a fim de entendermos nosso comportamento e como nos relacionamos com os demais. Entender também quando é necessário procurar ajuda especializada para mantermos nossa saúde equilibrada e uma adequada qualidade de vida”, acrescenta a coordenadora do DH, psicóloga Laís Sartor.

“Foi um momento bom para repensarmos nossas atitudes diárias. Na correria do dia a dia não paramos para observar as coisas que acontecem e nos apropriamos de sentimentos “ruins” sem necessidade. A maneira como a doutora Alexandra explicou foi simples, mas acionou o gatilho para repensarmos no que podemos fazer para melhorar a nossa saúde mental”, completa a enfermeira do Trabalho, Annekelly Coracini.

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